Não peço, só agradeço. Mas posso sentir, em cada poro do meu corpo, que ano que vem será o melhor da minha vida, pelo menos até agora. Talvez porque eu seja muito melhor do que nos outros anos, saiba mais o que eu quero. Me imponho bem mais. Quem sabe porque eu, finalmente, me livrei de alguns pesos, desencanei dessa história de apego, tô gostando mais de mim. Aceitando mais a mim e respeitando os meus espaços, limites, loucuras.
Sempre respeitei e entendi todos os surtos do outro, agora é a minha vez. Não posso obrigar ninguém a me aturar, me amar, ficar do meu lado. Mas o que eu posso menos ainda é mudar pra me encaixar na idealização de alguém tão torto quanto eu. Adaptação é necessário, mudanças são bem vindas quando a gente muda pra gente. Se anular ou se deixar de lado é o maior erro que alguém pode cometer e eu já errei demais.
Tô de peito aberto, cabeça erguida, pé atrás. Acredito num ano de realizações, muito amor e sucesso, não por ter fé em 2013, mas por ter fé em mim. E esse ano, entre tantas lições, crises, lágrimas de dor e felicidade, me ensinou isso: Ser mais eu, ser completamente eu, transbordando mesmo, intensa mesmo e fica quem quer. Vai embora quem tem que ir. Vida que segue e, com toda certeza do mundo, aconteça o que acontecer, eu sobrevivo. Eu evoluo. Amadureço. Eu esqueço, mas aposto um doce que muita gente que me deixou escorrer pelas mãos, nunca vai esquecer de mim.
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