RESENHA - FILME: QUE HORAS ELA VOLTA?

Oi galera!
Tudo bem com vocês?!
No dia 1º de Novembro foi comemorado o DIA DO CINEMA BRASILEIRO, rolou uma postagem super legal aqui no blog! Você não viu?! Clique aqui e confira!

Para continuar no clima das produções nacionais, o Post de hoje é sobre o filme:Que horas ela volta, que apresenta a seguinte sinopse:

“A pernambucana Val (atriz: Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões: Bárbara (atriz: Karine Teles) e Carlos (ator: Lourenço Mutarelli). Treze anos depois, quando o menino (ator: Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (atriz: Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.”


Eu assisti esse filme o filme na aula de “Documentários” e não resisti, e vim aqui falar um pouco pra vocês! Ele é muito bom e é considerado como forte candidato ao Oscar, pelo blog Indiewire, um dos mais conceituados veículos independentes sobre cinema dos Estados Unidos. Já pensou: um longa-metragem brasileiro sendo reconhecido com a repercussão por ter ganho o prêmio da academia norte-americana?!

Eu me surpreendi com a produção, com os temas que foram abordados, a forma com que foram abordados e representados. O filme é sintonizado com o nosso tempo e discute de maneira impecável os embates entre as classes sociais. A diferença no cotidiano da empregada, retirante que convive com patrões de classe média alta e submete a “regras” e “imposições”, é evidente no desenrolar da história. A interpretação dessa personagem, expressa tanto de maneira contida, quanto engraçada, sem parecer exagerada, deixando transparecer a verdade nos seus trejeitos e diálogos

A chegada da filha gera uma reviravolta de pensamento e retrata o acesso das classes mais pobres a uma educação básica e superior. O que na minha opinião, intensifica os questionamentos e as reflexões, que se fazem constantes. As cenas em que mãe e filha estão com a patroa, aparecem as “brigas sociais domésticas”, isso gera um desconforto que logo se desfaz com o momento de alívio cômico. Assim, o público não se sente indiferente.

Várias vezes você se “vê” na história, é difícil não se questionar e não reconhecer ali, o retrato de nosso país. Todo o reconhecimento nacional e internacional é merecido, esse filme, na minha opinião é um dos melhores de de 2015 e das últimas décadas do cinema brasileiro. Merece sim o Oscar!

Torcendo pra isso! E vocês, já assistiram?
Super recomendo!
Até a próxima!
Beijos!


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