Lembro das pegadas do coelhinho da Páscoa, me levando ao lugar onde o ovo estava escondido. Das férias, que eu passava a tarde toda brincando na rua, sem me importar com fome, com a sede ou em voltar para casa.
Lembro dos joelhos ralados, dos tombos de bicicleta, do choro manhoso pra ganhar mais carinho e atenção da minha mãe. Me lembro da inocência, de quando não entendia as maldades do mundo e não tinha noção do perigo.
Lembro dos finais de semana na casa dos meus avós, das aventuras que criava com os meus primos, viajávamos no tempo, mudávamos de lugar, sem se quer sair do quintal. Lembro das tardes chuvosas, quando o baralho e os jogos de tabuleiro faziam companhia.
Lembro das tardes ensolaradas, dos banhos de mangueira, da piscina na bacia e do sermão que ouvia ao entrar na piscina do clube. Lembro das minhas bonecas, das minhas panelinhas, das roupinhas e dos batizados que fazíamos.
Tenho vivo em mim cada lembrança, sei que será eterno, a criança que vive em mim não vai morrer, por que a infância é a melhor época da vida e a gente só descobre, depois que já passou por ela...
Por Luana C. de Carvalho
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