SESSÃO PIPOCA DE ABRIL #1

Oi galera!
Tudo bem?!
Animados para essa sexta-feira e para o fim de semana? Se a resposta for sim, ótimo! Se a resposta for não, e você for ficar dando aquela descansada em casa, se liga na sessão pipoca de abril #1 que vem recheada de filmes baseados em histórias reais!


E como dia 07 de abril é dia do Jornalista, eu jornalista que sou, resolvi trazer filmes com esse tema! Prepara o balde de pipoca e vem conferir o que eu trouxe!


BOA NOITE E BOA SORTE (2005)

Co-escrito e dirigido por George Clooney, Boa Noite e Boa Sorte mostra o papel do lendário jornalista Edward R. Murrow (David Strathairn) e sua equipe na queda do senador Joseph McCarthy durante o período do macartismo nos anos 1950. Uma outra temática apresentada é a da “competição” entre o conteúdo jornalístico e o entretenimento na televisão, uma mídia que estava em seus primeiros anos na época. Em seu histórico discurso de 1958, Murrow alertava para o uso dessa mídia em favor da distração e alienação ao invés da informação e conscientização sobre assuntos de interesse nacional, além da subserviência dos executivos de sua emissora (CBS) ao desejo de anunciantes e patrocinadores. Ninguém familiarizado com a História desse país pode negar que comitês [congressionais] são úteis. É necessário investigar antes de legislar. Mas a linha entre investigação e perseguição é muito fina, e o senador de Wisconsin [Joseph McCarthy] a ultrapassou repetidas vezes. Nós não devemos confundir dissidência com deslealdade. Nós devemos sempre lembrar que uma acusação não é uma prova, e que a condenação depende de evidências e do devido processo legal.


THE POST: A GUERRA SECRETA (2017)

Nele, vemos os bastidores da publicação pelo jornal Washington Post (em 1971) dos famosos Papéis do Pentágono: um estudo sobre as relações entre os EUA e o Vietnã de 1945 até 1967, o que inclui 12 anos da Guerra do Vietnã. Dentre as revelações mais bombásticas feitas pelo documento, estão o fato de que as operações militares da citada guerra haviam se estendido para os países vizinhos do Laos e Camboja, constituindo assim guerras secretas das quais o contribuinte americano não tinha conhecimento. Além disso, o estudo também deixou claro que, ao longo dos anos, várias administrações do país não apenas mentiram para o público mas também decidiram continuar o esforço de guerra mesmo sabendo que não havia como alcançar uma vitória, gastando milhões de dólares e milhares de vidas apenas para não admitir a derrota.

O filme é focado nos atritos entre a dona do jornal Katharine Graham (Meryl Streep) e o editor chefe Ben Bradlee (Tom Hanks), que está disposto a ignorar o setor jurídico da empresa e correr o risco de ser preso ao publicar os documentos. Amiga pessoal do Secretário da Defesa Robert Macnamara (Bruce Greenwood), Graham não está em uma posição fácil: Ele é um… Nixon é um filho da puta! Ele te odeia, ele odeia o Ben. Ele quer arruinar o seu jornal há anos e você não vai ter uma segunda chance, Kay. O Richard Nixon que eu conheço vai usar todo o poder da presidência e, se houver um jeito de destruir o seu jornal, por Deus, ele vai encontrá-lo.


TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE (1976)

The Post: A Guerra Secreta termina com cenas do arrombamento da sede do Comitê Nacional Democrata, evento que daria início ao famoso Escândalo de Watergate. Essas são as mesmas cenas que abrem Todos os Homens do Presidente, que mostra como os repórteres do Washington Post Carl Bernstein (Dustin Hoffman) e Bob Woodward (Robert Redford), com ajuda da fonte conhecida então como Garganta Profunda, fizeram a conexão entre o arrombamento e os altos escalões do governo Nixon.

Os arrombadores, que estavam fotografando documentos e instalando dispositivos de escuta, haviam sido contratados por figuras do Partido Republicano, com o presidente Nixon ciente das ações. Diante da possibilidade de enfrentar um processo de impeachment, Nixon renunciou e recebeu do novo presidente, seu ex-vice Gerald Ford, um perdão total e incondicional de quaisquer crimes que ele tenha cometido enquanto ocupava o cargo.

Esqueça os mitos que a mídia criou sobre a Casa Branca. A verdade é que esses caras não são muito inteligentes, e as coisas saíram do controle. (…) Siga o dinheiro.


FROST/NIXON (2008)

Uma vez que recebeu o perdão presidencial, Nixon se retirou de um dos maiores escândalos da política americana sem ser julgado pelos crimes que provavelmente cometeu, como obstrução da justiça ao tentar abafar o caso. Porém, três anos após a renúncia, o ex-presidente concedeu uma série de entrevistas que serviram como “julgamento” para o público americano. O filme Frost/Nixon retrata os bastidores dessas entrevistas.

Nixon (Frank Langella) aceita dar as entrevistas graças ao pagamento que receberia por elas e pelo histórico do entrevistador David Frost (Michael Sheen), mais conhecido pelo trabalho na área de entretenimento do que no jornalismo. Porém, Frost contratou pessoas para estudar o caso Watergate e deixá-lo pronto para discutir em condição de igualdade com o ex-presidente. Ele conseguiu então extrair um pedido de desculpas em tom de desabafo que equivaleu a uma admissão de culpa. Eu os decepcionei. Eu decepcionei meus amigos. Eu decepcionei o meu país. E, pior de tudo, eu decepcionei o nosso sistema de governo e os sonhos de todos os jovens que gostariam de entrar nele mas que agora pensam: “ah, é tudo corrupto demais e tal”. Sim… eu decepcionei o povo americano. E agora terei que carregar esse fardo comigo pelo resto da minha vida. Minha vida política está acabada.

E ai bora preparar a pipoca e ver esses filmes? Depois comenta aqui o que achou!
Até a próxima!
Beijos!
Me acompanhetambémnasoutrasredes:

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